Chega ao Brasil 1º exame de sangue que detecta Alzheimer; como funciona

O 1° exame de sangue do mundo que detecta Alzheimer chegou ao Brasil e pode ajudar na descoberta ainda em estágio precoce da doença, o que ajuda no tratamento.

A técnica é realizada a partir de um simples exame de sangue e o resultado fica pronto em 20 dias. É um diagnóstico não invasivo, que não envolve radiação e faz uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença.

“É feito com plasma (do sangue) e com uma técnica mais recente, que a gente chama de espectrometria de massa e é capaz de detectar mínimas variações nessas proteínas”, explicou Aurélio Pimenta Dutra, neurologista do Fleury Medicina e Saúde, empresa responsável pelo exame.

Como funciona

O exame é feito em amostra de sangue periférico, e, através da detecção de proteínas no plasma e estabelecimento de um escore, que pode indicar a presença ou ausência de placas amiloides cerebrais.

Essas variações são alterações características da doença Alzheimer, e podem auxiliar os médicos a diagnosticar ou descartar a condição.

A técnica é o que há de mais moderno hoje em dia, e combina tecnologias ultrassensíveis para ter uma maior precisão no resultado.

Indicado apenas para pacientes com idade igual ou superior a 55 anos, o exame é feito a partir de um pedido médico detalhando o motivo da solicitação.

Precisão

O Precitivy AD2, nome do exame de sangue para diagnosticar Alzheimer, tem as amostras coletadas no Brasil encaminhadas para avaliação nos Estados Unidos.

Com precisão de 88%, a técnica não tem caráter de triagem e não deve ser usada para check-up.

Diferentemente de outros exames já no mercado, ele deve ser aplicado em pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.

Exame caro

Recém lançado no país, o exame está disponível nas unidades da marca Fleury que ficam em São Paulo, mas deve chegar a todas as unidades do grupo em breve.

O valor cobrado é de R$ 3.600,00 e tem um grande diferencial em relação a outros que já são praticados no país.

Um dos grandes destaques é a capacidade de captar alterações na tau e também na tau fosforilada.

Na prática, os outros exames só predizem o risco e um quadro clínico está associado à doença, não tendo “capacidade diagnóstica”, afirmaram.

FONTE: DIARIO DO NORDESTE

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