O poeta português Fernando Pessoa disse: “navegar é preciso” e eu vos digo “sorrir também é preciso, tristeza não é preciso”.
Em nossos shows diários na Arena do Humor em Fortaleza, recebemos públicos diversos: adultos, crianças, idosos, heterossexuais, gays, brancos, negros, loiros, japoneses, pessoas com deficiência, e temos uma sintonia maravilhosa entre artista/plateia. Piadas são contadas, textos ditos e a interação é gigante e até agora houve uma comunhão de alegria mesmo a gente “frescando com a cara de alguém” 🤣🤣.
Fazer humor é uma tarefa séria; afinal, o humor nem sempre é amigável, bonzinho ou respeitoso. Existem piadas incríveis que fazem uns sorrir e outros chorar.
O que mais choca ao comediante é essa autocensura do politicamente correto em cima do humor. Isso pode, isso não deve, isso não tem graça, isso não é humor.
Eu faço é rir… porque não humor mesmo não, o humor é a arte do engraçado, do juntar famílias , do descontrai e fazer saúde mental.
“ Imorais são certas músicas que trazem nas letras, gestos, erotização, gírias e influências” se comparar com nossas piadas, nosso show é uma missa🤣 🤣.
“Deixem o humor ser feliz, se contaminem com ele, é a fonte da felicidade, produz endorfina, equilibra a saúde mental, gente feliz não adoece.”
O humor não vai, não pode e não será censurado nunca. Nossa arte de fazer rir agrada bárbaros, gregos e troianos. O humor não conserta nada, mas denuncia sempre. Em um mundo que busca entender e respeitar a diversidade, o desafio é manter o riso vivo sem perder a essência irreverente que o humor proporciona. O humor é uma linguagem única que, mesmo diante das adversidades, continua a nos unir sob o riso compartilhado.