Apesar das chuvas registradas, os aportes não ocorrem de maneira homogênea em todo o território cearense. O presidente da Cogerh, Yuri Castro, explica que a recarga dos açudes depende de diferentes fatores:
“Nem sempre chuva resulta em aportes. As chuvas, mesmo na média ou até acima da média, carecem de constância e precisam cair no lugar certo para gerar escoamento e, consequentemente, aportes”, destaca.
Castanhão, Orós e Banabuiú
Entre os grandes açudes do estado, o Açude Banabuiú atingiu 35% de sua capacidade. Já o Castanhão, maior reservatório do Ceará, que chegou a marcar apenas 2,1% de volume em 2018, atualmente acumula 27%. O Orós, segundo maior açude do estado, segue em situação mais confortável, com 60% da capacidade.
Situação por Bacia

As bacias hidrográficas do norte do estado apresentam uma situação mais confortável, com volumes acima de 70% da capacidade total. No entanto, a situação ainda inspira atenção em regiões como os Sertões de Crateús, onde os açudes acumulam menos de 20%, e no Médio Jaguaribe, com volumes abaixo de 30%.
Diante desse cenário, a Cogerh segue monitorando os reservatórios e implementando estratégias para garantir a gestão eficiente da água no estado. “O acompanhamento contínuo dos açudes nos permite antecipar cenários e tomar decisões estratégicas para o uso sustentável dos recursos hídricos. A gestão da água no Ceará é feita de forma técnica e participativa, sempre em diálogo com os Comitês de Bacias e demais atores envolvidos”, afirma Yuri Castro.
FONTE: CEARA.GOV.BR