Anônimo faz doação R$ 5 milhões para reduzir fila de espera em hospital

Um anônimo faz uma doação surpreendente, deixando funcionários e toda uma cidade muito emocionados. A notícia da boa ação ganhou o mundo e ajudou a reduzir um problema na saúde pública do local.

Shannon Hunter, presidente e CEO da Saint John Regional Hospital Foundation, em Horizon, no Canadá, contou que recebeu um telefonema muito especial e que a deixou muito feliz. Do outro lado da linha, um homem que preferiu não ser identificado e queria ajudar os moradores locais.

O homem informou sobre a doação e disse que era Shannon usar o dinheiro para reduzir o tempo de espera por ressonância magnética no hospital. Com o valor, a rede conseguirá abrir, por ano, mais 4.000 mil vagas de ressonância magnética!

Fila longa

Hoje, a rede de hospitais Horizon Health Network, tem uma fila considerável para realizar os exames.

Em Miramichi, o tempo de espera é de 89 dias, enquanto no Upper River Valley, o prazo é de 480 dias.

Segundo Ania Kielar, presidente da Associação Canadense de Radiologistas, os tempos de espera em todo o país são superiores aos 60 dias recomendados.

Doação inesperada

E a doação veio em uma ótima hora.

Quando Shannon recebeu o telefone, ela mal acreditou.

O homem não especificou condições rígidas para que a fundação Saint John gastasse o valor.

“As condições eram realmente para melhorar o acesso. O doador confiava muito que usamos a doação de forma eficaz trabalhando com hospitais e lideranças locais de sáude”, disse a CEO.

E o valor de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões), vai ajudar bastante.

Aumento de procedimentos

Com o valor arrecadado, Zach Kilburn, vice-presidente de serviços profissionais da Horizon, disse que a rede vai contratar quatro tecnólogos em tempo integral.

Além disso, serão pagos treinamentos em ressonância magnética para outros funcionários.

A instituição também vai comprar software que ajuda a processar as solicitações de images médicas.

Com as mudanças, a rede prometeu um aumento de 26% nos procedimentos ao longo dos dois anos seguintes.

Cobrou do governo

Ania agradeceu a doação, mas também cobrou do governo canadense uma maior participação na saúde pública.

“Como canadense, agradeço a esse doador. Ao mesmo tempo, também precisamos encorajar o governo a assumir um papel de liderança”.

Para ela, doações por pessoas físicas podem aprofundar a desigualdade, uma vez que áreas com residentes mais ricos começariam a ter melhores serviços.

FONTE: SONOTICIABOA.COM.BR

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