Embora muitos possam achar embaraçoso falar sobre isso, soltar “pum” é uma parte totalmente normal do funcionamento do corpo humano. A notícia boa é que tem alimentos que combatem os gases intestinais, que se formam a partir da fermentação de bactérias em nosso intestino.
Se você tem percebido um aumento na frequência de flatulência e sintomas como dor abdominal, inchaço, diarreia ou constipação se tornaram uma rotina desconfortável, é importante entender que algo pode não estar bem em seu organismo.
Aqui estão algumas estratégias para evitar a flatulência:
1. Corte laticínios
Alguns alimentos produzem mais gases do que outros. Isso ocorre porque certos carboidratos fermentáveis são digeridos no intestino delgado, onde são decompostos por bactérias. Exemplos desses alimentos incluem feijões, vegetais como brócolis, couve e repolho, laticínios, frutas como peras e maçãs, e temperos como alho. Identificar esses alimentos e limitar seu consumo pode ser uma solução para evitar o desconforto. Além disso, a ingestão de enzimas digestivas pode ajudar na melhor digestão desses alimentos, prevenindo a fermentação bacteriana excessiva.
2. Evite engolir ar
Engolir ar durante as refeições, ao falar ou ao consumir bebidas gasosas pode resultar em flatulência. A maior parte do ar engolido se transforma em arrotos, mas alguns resquícios podem viajar pelo trato gastrointestinal, aumentando a frequência de puns. Evite comer rapidamente, mastigar chicletes ou consumir bebidas gasosas para evitar isso.
3. Investigue a intolerância à lactose
A intolerância à lactose ocorre quando o corpo não consegue digerir adequadamente o carboidrato do leite, a lactose. Consumir alimentos contendo lactose pode levar a sintomas como inchaço, gases, dor abdominal, dor de cabeça e outros em apenas 30 minutos. Se houver suspeita de intolerância, é aconselhável evitar o consumo de laticínios que contenham lactose.
4. Procure um diagnóstico para a síndrome do intestino irritável
Essa desordem gastrointestinal afeta principalmente o intestino grosso, interferindo na digestão. Sintomas comuns incluem dor abdominal, inchaço, flatulência, diarreia, constipação, entre outros. Embora não tenha cura, a síndrome pode ser gerenciada com a ingestão de fibras.
5. Considere o supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO)
Quando ocorre a migração de bactérias do intestino grosso para o intestino delgado, há um desequilíbrio no microbioma, afetando a saúde intestinal. Além dos gases, a SIBO pode causar fadiga, indigestão, distensão abdominal, dor abdominal e constipação. O tratamento geralmente envolve antibióticos, e pode ser útil reduzir a ingestão de alimentos altamente fermentativos.
6. Trate a constipação
A constipação, também conhecida como intestino preso, pode aumentar a produção de gases, uma vez que as fezes circulam mais lentamente pelo trato gastrointestinal. Um estilo de vida saudável e mudanças na dieta podem ajudar a aliviar essa condição. Se a constipação for crônica, é fundamental consultar um médico para encontrar uma solução adequada.
FONTE: SONOTICIABOA